Alexandre de Moraes determinou permanência do ex-presidente na Superintendência Regional da corporação, em Brasília
Luis Batistela

O acesso à sede da PF é restrito | Foto: abio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) reforçou o esquema de segurança na Superintendência de Brasília, onde Jair Bolsonaro está preso. A corporação adotou as medidas depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o início do cumprimento da pena de quase 30 anos imposta ao ex-presidente.
Agentes passaram a monitorar continuamente a cela ocupada por Bolsonaro. A estrutura conta com arma antidrone, revista eletrônica em todas as visitas, checagem rigorosa das refeições e equipes de prontidão 24 horas por dia.
Conforme a avaliação da PF, não há risco concreto de resgate, fuga nem ameaça direta à custória. No entanto, o reforço foi mantido por causa da repercussão do caso e da condição de ex-presidente da República.
O acesso à sede da PF é restrito. Apenas colaboradores ou visitantes previamente autorizados entram no local. Todos precisam justificar a visita e informar o destino exato dentro do prédio. O objetivo é impedir circulação de curiosos ou pessoas sem vínculo direto com a prisão.
Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e a ex-primeira-dama Michelle já visitaram o ex-presidente na Superintendência.
PF amplia bloqueios, suspende atividades e monitora entorno da cela
A PF suspendeu todas as atividades noturnas, de fins de semana e feriados no Centro de Treinamento e Lazer, localizado nos fundos da corporação. A restrição vale até 7 de dezembro. Durante esse período, os usuários do local devem conseguir acesso apenas pela guarita principal, entre 8h e 18h.
O centro oferece atividades como natação, futebol e ioga para os servidores da corporação.
Agentes do setor de inteligência acompanham redes sociais, grupos de apoiadores e possíveis caravanas que tentem se aproximar da PF. A segurança no entorno da cela também foi reforçada, com presença permanente de equipes armadas e preparadas para reagir a qualquer anormalidade.
Os alimentos entregues ao ex-presidente passam por inspeção prévia. A medida visa a evitar contaminações, sabotagens ou envio de itens proibidos.
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