COP30: falhas estruturais causam vazamento, e água da chuva invade conferência

O carpete do local ficou completamente molhado, e o trecho precisou ser isolado com fitas plásticas para evitar circulação

Yasmin Alencar

Presidente Lula e Helder Barbalho, governador do Estado do Pará, durante cerimônia de anúncio da realização da COP30 no município de Belém (17/6/23) | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Depois de uma forte chuva em Belém, na tarde desta segunda-feira, 10, parte do centro de mídia da COP30 sofreu com vazamento de água pelo teto, afetando um dos corredores de acesso à central de transmissão de imagens. A capital paraense costuma registrar chuvas intensas, característica comum da região amazônica.

A estrutura onde ocorreu o incidente é temporária e abriga a chamada Zona Azul, área destinada às principais negociações diplomáticas da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2025. O carpete do local ficou completamente molhado, e o trecho precisou ser isolado com fitas plásticas para evitar circulação.

Problemas estruturais marcam início da COP30

O evento, que teve início nesta segunda-feira e segue até o dia 21, enfrentou outros problemas estruturais em seu primeiro dia. O sistema de ar condicionado nos pavilhões dos países não funcionou de modo satisfatório e não conseguiu aliviar o calor, fazendo com que leques, brindes distribuídos no evento, se tornassem itens indispensáveis. Alguns pavilhões também instalaram ventiladores para amenizar a temperatura.

Temporal afeta rotina de líderes mundiais

O temporal em Belém também impactou diretamente ministra-chefe do governo de Punjab, Maryam Nawaz, do Paquistão. Enquanto se preparava para embarcar no carro da comitiva, ela ficou retida por causa da intensidade da chuva e teve de aguardar até que o temporal diminuísse.

O episódio ocorreu logo depois da participação de Maryam Nawaz na inauguração do estande paquistanês, onde destacou o sistema de coleta de lixo que utiliza monitoramento em tempo real e recebe reclamações da população. O programa, divulgado como o maior do mundo, atende cerca de 130 milhões de pessoas e traz o rosto da ministra em seu material promocional.