Vereador afirma que ex-presidente ‘segue de pé’, mesmo sob pressão de adversários e com saúde debilitada
Luis Batistela

Carlos diz que Bolsonaro resiste a uma ofensiva que envolve um sistema de ‘injustiça’ e ‘mentira’ | Foto: Roosevelt Pinheiro/Agência Brasil
Carlos Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou neste domingo, 23, sobre a prisão preventiva do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Por meio de suas redes sociais, o vereador classificou a detenção como uma injustiça motivada por “interesses de poderosos” que governam o país.
Em sua avaliação, Bolsonaro resiste a uma ofensiva que envolve não apenas adversários políticos, mas toda a estrutura que sustenta o poder por meio da “injustiça” e da “mentira”.
“Todos enxergam o que está por trás dessa injustiça”, escreveu Carlos. “Todos sabem por que o sistema todo age para tentar destruí-lo. Se ele não ameaçasse os interesses dos poderosos e os esquemas podres que governam este país, nada disso estaria acontecendo.”
O vereador ainda recorda que Bolsonaro sobreviveu a uma facada, enfrentou “ataques de todos os tipos e nunca cedeu, nunca desistiu”. Segundo ele, nem mesmo os problemas de saúde atuais foram suficientes para abalar a postura do pai.
Assim, Carlos disse que a população reconhece o que está em jogo. A seu ver, o ex-presidente “é hoje um símbolo”, que não pode ser preso, morto ou simplesmente destruído.
“Cada tentativa de humilhá-lo apenas revelará, diante de todo o país, a podridão de um sistema que só fica de pé apoiado na injustiça e na mentira”, argumentou. “E, ao mesmo tempo, reforçará aquilo que já se tornou inevitável: a força de um símbolo que seguirá inspirando gerações de patriotas a lutar pela liberdade do povo brasileiro e pela grandeza do Brasil.”
Primeira Turma do STF julga se mantém prisão de Bolsonaro
A Primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta segunda-feira, 24, em sessão virtual, se mantém a prisão preventiva de Bolsonaro. O ministro Flávio Dino articulou a convocação.
Como resultado, os magistrados registram os votos digitalmente, sem debate público. No sábado 22, o ministro Alexandre de Moraes substituiu a prisão domiciliar por preventiva, alegando necessidade de recolhimento imediato do ex-presidente.
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