RADIO WEB JUAZEIRO : Bolsonaro e outros condenados permanecem presos depois de audiência de custódia



quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Bolsonaro e outros condenados permanecem presos depois de audiência de custódia

Os réus já cumprem pena desde terça-feira 25, data em que a 1ª Turma do STF declarou encerrado o processo para o grupo identificado como o 'núcleo crucial' da suposta tentativa de golpe

Yasmin Alencar
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está preso desde o último sábado, 22 | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A confirmação das prisões de Jair Bolsonaro (PL) e outros cinco condenados foi dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 26, depois das audiências de custódia, que avaliaram a legalidade das detenções. Os procedimentos ocorreram por videoconferência e foram conduzidos por juízes auxiliares do STF.

Os réus já cumprem pena desde terça-feira 25, data em que a 1ª Turma do STF declarou encerrado o processo para o grupo identificado como o “núcleo crucial” da suposta tentativa de golpe. O início do cumprimento das penas foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, decisão depois ratificada pelos demais integrantes da Turma.

Bolsonaro permanece detido na Superintendência da Polícia Federal

A audiência de custódia serviu apenas para analisar se as prisões deveriam ser mantidas, sem discutir o mérito das acusações. Bolsonaro permanece detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. O ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos está na Estação Rádio da Marinha, enquanto os ex-ministros Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira seguem no Comando Militar do Planalto.

O ex-ministro Anderson Torres foi encaminhado ao batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido como “Papudinha”. Já Walter Braga Netto permanece em uma instalação militar no Rio de Janeiro, onde estava preso preventivamente desde sábado 22.

No mesmo julgamento, o STF finalizou o processo contra Alexandre Ramagem (PL-SP), deputado federal, mas ele não foi preso por estar nos Estados Unidos e ser considerado foragido. Mauro Cid, tenente-coronel, já começou a cumprir pena de dois anos em regime aberto, mantendo os benefícios da delação premiada e sem apresentar recurso contra a condenação.

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