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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Político de Portugal, sobre crítica de Gilmar: 'Devia pôr ordem em casa'

Vice-presidente do partido Chega, Pedro dos Santos Frazão condenou as palavras do magistrado brasileiro sobre a imigração portuguesa

Lucas Cheiddi
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) | Foto: Carlos Moura/STF

Uma troca pública de críticas marcou as relações entre autoridades brasileiras e portuguesas depois de declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre o sistema de imigração em Portugal, o qual chamou de “desorganizado e caótico”.

Posteriormente, o vice-presidente do partido Chega, Pedro dos Santos Frazão, reagiu à fala, no último sábado, 4. Por meio das redes sociais, ele condenou as palavras do magistrado brasileiro.

 Confira o vídeo abaixo.


Frazão considerou ofensivas as palavras de Gilmar. “Um juiz brasileiro, Gilmar Mendes, vem insultar Portugal!?”, questionou. “‘Caótico’ é o Brasil das favelas e onde a Justiça liberta corruptos e criminosos todos os dias. Portugal recebe não lições de quem devia pôr ordem na sua própria casa!”.

Soberania portuguesa e repercussão das críticas de Gilmar

O vice-presidente do partido Chega, Pedro dos Santos Frazão | Foto: Duke of Winterfell/Wikimedia Commons

O dirigente do Chega reforçou a soberania portuguesa diante de críticas de representantes ligados ao governo brasileiro. Segundo ele, “Portugal é soberano e não aceita sermões de brasileiros próximos de Lula!”, afirmou, ao manter o tom crítico em relação à intervenção estrangeira nos assuntos internos do país.

A reação do político português teve motivação em uma entrevista de Gilmar Mendes à CNN Portugal na sexta-feira 3, durante o Fórum para o Futuro da Tributação, realizado em Lisboa. Nessa ocasião, o ministro disse que falhas administrativas no sistema migratório português estão a gerar insegurança para cidadãos brasileiros que vivem no país.

Mendes relatou ter conhecimento de situações em que um mesmo migrante recebeu simultaneamente uma ordem de deportação e um documento que comprovava regularidade. Assim, defendeu a necessidade de solucionar esses impasses para evitar atritos diplomáticos.

“Pelas informações de que disponho, o mais problemático é o não funcionamento dos órgãos administrativos”, afirmou à imprensa. “Talvez mesmo por um carácter desorganizado e caótico dos serviços de imigração. Isso é preocupante e é preciso que seja prontamente reparado.”

O magistrado ressaltou ainda que a resolução desses problemas é fundamental para preservar a boa relação entre Brasil e Portugal. “As pessoas estão muito temerosas por conta disso e acho que é importante resolver isso, para que não haja tumulto numa relação que é tão pacífica”, concluiu Gilmar. “Nós temos tantos portugueses e uma tão bela história juntos.”

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