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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Apoiadores de Bolsonaro planejam ato em Brasília nesta terça, 7

Restrita ao Distrito Federal, caminhada prevê manifestações pela liberdade do ex-presidente

Fábio Bouéri
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro durante manifestação no último 7 de Setembro, em São Paulo | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) planejam voltar às ruas nesta terça, 7. A mobilização é para defender a liberdade do ex-presidente. O político se encontra em regime de prisão domiciliar. O movimento terá um formato mais compacto. Ele vai se restringir a uma caminhada pelas ruas de Brasília.

Diferentemente do tradicional, o ato vai ocorrer em dia útil. Não inclui manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, ou em Copacabana, no Rio de Janeiro. A decisão busca principalmente evitar comparações com os atos de setembro em favor da PEC das Prerrogativas e do PL da Anistia. Os eventos reuniram multidões e surpreenderam a oposição.

Apoiadores: pouco tempo para se organizar

Os aliados planejam um evento menor para sobretudo não banalizar os protestos que têm sido uma marca contra o abuso de autoridade do Judiciário, conforme define a oposição ao governo Lula da Silva, que estaria sendo beneficiado pelas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o pastor Silas Malafaia disse: “Uma caminhada é diferente de uma manifestação”.

O religioso foi quem liderou os principais e mais recentes protestos em São Paulo. Segundo ele, o formato se deve da mesma forma pela falta de tempo. “Uma semana para anunciar uma manifestação é muito apertado”.

Nos últimos meses, os atos de rua tiveram grande impacto político. Em 7 de setembro, principalmente a Avenida Paulista ficou tomada por apoiadores de Bolsonaro, assim como ruas de outras capitais. As imagens de multidões reforçaram a relevância do movimento e serviram assim para mostrar o capital político do ex-presidente.

A esquerda, por sua vez, tentou contra-atacar usando o prestígio de cantores que militam em favor do partido de Lula. Com shows, a esquerda atraiu milhares de pessoas no Rio de Janeiro para criticar as propostas em favor da anistia ao 8 de janeiro e da imposição de limites de atuação aos ministros do STF.

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