RADIO WEB JUAZEIRO : Trump faz balanço do 1º ano de mandato: 'Fomos do pior para o melhor'



quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Trump faz balanço do 1º ano de mandato: 'Fomos do pior para o melhor'

Presidente cita queda da inflação e endurecimento na política migratória

Mateus Conte

O presidente dos EUA, Donald Trump, participa da Cúpula de Energia e Inovação da Pensilvânia, na Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA – 15/72025 | Foto: Nathan Howard/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez nesta quarta-feira, 17, um balanço dos primeiros 11 meses de seu mandato, em discurso dirigido à população. Ao avaliar o cenário herdado do governo anterior e as medidas adotadas desde que tomou posse, Trump afirmou que o país passou “do pior para o melhor” em menos de um ano e destacou resultados na economia, na política migratória, na segurança pública e na atuação internacional.

Segundo o presidente, ao assumir o cargo encontrou um país em situação crítica. “Há 11 meses, herdei uma bagunça e estou consertando”, declarou. Trump afirmou que a inflação era a pior em 48 anos, “e alguns diriam na história do nosso país”, o que tornou a vida “inacessível para milhões e milhões de norte-americanos”.

Trump também atribuiu à gestão anterior a abertura das fronteiras e a entrada irregular de milhões de imigrantes. “Nossa fronteira estava aberta, e, por causa disso, nosso país estava sendo invadido por um exército de 25 milhões de pessoas”, disse. O presidente afirmou que entre esses imigrantes havia criminosos, como mais de 10 mil assassinos.

Governo destaca fechamento da fronteira e queda da criminalidade

Ao tratar das medidas adotadas, Trump afirmou que uma de suas primeiras ações foi endurecer a política migratória. “A partir do primeiro dia, tomei medidas imediatas para parar a invasão da nossa fronteira sul”, disse. Segundo o presidente, nos últimos sete meses “zero imigrantes ilegais foram autorizados a entrar no nosso país”, resultado que classificou como algo que “todos disseram ser absolutamente impossível”.

O presidente afirmou que não foi necessária nova legislação para fechar a fronteira. “Como se viu, não precisávamos de legislação, só precisávamos de um novo presidente”, declarou. Trump disse que a fronteira passou de “a pior do mundo” para “a mais forte da história do nosso país”.

No campo da segurança pública, o presidente afirmou que o governo deporta criminosos e restaura a segurança em grandes cidades. Como exemplo, citou Washington, D.C., que atingiu “níveis de segurança que nunca vimos antes”. Trump também afirmou que seu governo enfraqueceu cartéis internacionais de drogas e que a entrada de entorpecentes por rotas marítimas caiu 94%.

Trump exalta recuo da inflação e alta do emprego privado

Grande parte do discurso foi dedicada à economia. Trump afirmou que seu governo reverteu a alta de preços registrada nos anos anteriores. Ele recordou que, durante o governo Biden, os preços dos carros subiram mais de 20% e chegaram a 30% em alguns Estados, enquanto a gasolina aumentou entre 30% e 50%. Hotéis, passagens aéreas e alimentos também tiveram altas expressivas, de acordo com o presidente.

Trump afirmou que esses preços estão em queda. Como exemplo, citou o preço do peru de Ação de Graças, que caiu 30% em comparação ao ano anterior, enquanto o preço dos ovos recuou 80% desde março. “Tudo o mais está caindo rapidamente”, disse.

O presidente também afirmou que os salários voltaram a crescer acima da inflação. Segundo ele, sob a administração anterior, os salários reais caíram cerca de US$ 3 mil. Já sob seu governo, um trabalhador típico da indústria recebe um aumento de US$ 1,3 mil, enquanto trabalhadores da construção teriam ganhos de US$ 1,8 mil. Trump também afirmou que há mais pessoas empregadas do que em qualquer outro momento da história do país e que 100% dos empregos criados desde o começo de seu mandato estão no setor privado.

Trump declarou ainda ter assegurado US$ 18 trilhões em novos investimentos para os EUA, resultado que atribuiu, em parte, à política de tarifas. “Se as empresas constroem na América, não há tarifas”, afirmou. Segundo o presidente, isso tem levado companhias a retornarem ao país e a construirem fábricas em setores como automóveis e inteligência artificial.

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