Prefeito de São Paulo descarta Simone Tebet como candidata no Estado e diz que Tarcísio teria mais força no centro
Luis Batistela

O prefeito também comentou a possibilidade de Simone Tebet (MDB) se lançar candidata ao Senado | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou apoio à possível candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República em 2026. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 15, durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura.
Interpelado sobre uma fala anterior, em que prometeu votar em Jair Bolsonaro, o prefeito reafirmou sua posição. No entanto, diante das circunstâncias, Nunes vê em Flávio a chance de reunir a direita e abrir diálogo com setores do centrão.
“Flávio tem um grande papel”, disse. “Ele tem essa capacidade de aglutinar. A gente precisa ter na Presidência pessoas com capacidade de aglutinar, de dialogar. Dentro da família Bolsonaro, ele é quem mais consegue fazer isso. Tem mais capacidade que o Eduardo para fazer diálogos.”
Apesar do apoio ao senador, o prefeito reconhece que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teria maior facilidade para conquistar o centro, caso decidisse disputar o Planalto. Ele negou, no entanto, qualquer plano pessoal de disputar o governo estadual.
“Ele nunca se colocou como candidato”, afirmou. “Ele aparece bem na pesquisa, e as pessoas vão falando. Mas, hipoteticamente, o Tarcísio teria mais condições de agregar e trazer o centro. Isso é indiscutível. Não é nenhum demérito ao Flávio, ele sabe disso.”
O prefeito também comentou a possibilidade de Simone Tebet (MDB) se lançar candidata ao Senado ou ao governo de São Paulo. Segundo ele, a hipótese não faz o “menor sentido”.
Flávio quer manter agenda econômica de Paulo Guedes
Durante o programa, o senador ressaltou sua formação acadêmica e disse possuir MBA em políticas públicas e governo e em empreendedorismo e novos negócios. Ele criticou programas de assistência social do governo Lula e indicou a intenção de dar continuidade às diretrizes econômicas de Guedes.
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