RADIO WEB JUAZEIRO : Mulher de Ramagem denuncia bloqueio de suas contas bancárias



terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Mulher de Ramagem denuncia bloqueio de suas contas bancárias

A delegada indica Alexandre de Moraes como possível responsável pela decisão

Luis Batistela

Rebeca atuou como delegada de Polícia Civil em Roraima | Foto: Reprodução/Redes sociais

Rebeca Ramagem revelou nas redes sociais que teve suas contas bancárias bloqueadas. A delegada reside atualmente nos Estados Unidos com o marido, o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado a 16 de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe.

No vídeo, Rebeca contou que tem 22 anos de carreira no serviço público. Atuou como delegada de Polícia Civil em Roraima por 12 anos e hoje trabalha como procuradora do Estado.

Ela afirmou que não responde a nenhum processo, classificou o bloqueio de injusto e indicou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, como possível responsável pela decisão.

“Eu fui surpreendida com o bloqueio de todas as minhas contas bancárias”, disse. “Não há palavras para descrever tamanho absurdo. Trata-se de um ato não só injusto, desumano, ilegal e inconstitucional. O bloqueio foi, ao que tudo indica, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes. Digo ‘ao que tudo indica’ porque não há notícia de decisão formal, não há acesso a autos, não há processo instaurado contra mim.”

STF avança nos trâmites para extraditar Ramagem

Até o momento, o STF não confirmou oficialmente a existência de uma ordem para o bloqueio. Por sua vez, Moraes determinou nesta segunda-feira, 15, que a Secretaria Judiciária da Corte notifique o Ministério da Justiça para que a pasta formalize o pedido de extradição de Ramagem.

Posteriormente, caberá ao Ministério das Relações Exteriores encaminhar o pedido por via diplomática ao governo norte-americano.

As autoridades consideram o deputado foragido. No início de dezembro, o STF havia determinado o bloqueio do salário e da cota parlamentar de Ramagem. A Corte argumenta que ele usou a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência, que chefiou no governo de Jair Bolsonaro, para monitorar opositores e contestar o sistema eleitoral.

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