Integrantes do movimento manifestaram desconforto com revelações
Cristyan Costa

A advogada Viviane Barci de Moraes ao lado do marido, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes; casal está livre das sanções da Lei Magnitsky — Brasília (DF), 29/9/2025 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo
O escândalo entre o Master e Viviane Barci, mulher do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), causou desconforto no Prerrogativas.
Em reserva, um dos seis integrantes ouvidos pela coluna disse que reagiu com “indignação” ao contrato de cerca de R$ 130 milhões que Viviane tinha com o banco.
“Nenhuma banca firma algo assim”, observou. “Pegou mal para a advocacia”, reagiu outro.
Conforme mais um membro do movimento, o assunto é um “problemão”.
Apesar do incômodo evidente, os próprios membros relatam a existência de um “pacto de silêncio” da coordenação do Prerrogativas.
De acordo com eles, a orientação interna é evitar manifestações públicas sobre o tema para não ampliar o desgaste político e institucional, mesmo diante da irritação crescente na base do movimento.
Contrato do Master com Viviane
Daniel Vorcaro, fundador do Banco Master | Foto: Divulgação/Banco MasterHá algumas semanas, o jornal O Globo revelou que o escritório de Viviane assinou um contrato de R$ 129 milhões com o Master.
A informação veio à tona em meio à investigação do banco por fraudes contra o sistema financeiro.
O acordo previa que o escritório recebesse uma remuneração mensal de R$ 3,6 milhões durante três anos, de 2024 a 2027.
Com a liquidação do Master pelo Banco Central, os pagamentos foram interrompidos.
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