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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Trump avalia ofensiva terrestre contra Venezuela para combater o narcotráfico

Republicano já autorizou ações secretas da CIA e intensificou operações militares no Caribe

Luis Batistela
Na manhã desta quarta-feira, três bombardeiros B-52 sobrevoaram a região de La Orchila | Foto: Reprodução/Twitter/X

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que considera enviar tropas ao território venezuelano como parte da luta contra o narcotráfico. O republicano fez a declaração nesta quarta-feira, 15, durante entrevista na Casa Branca.

Trump justificou a medida com base no domínio naval já estabelecido. “Não quero lhes dizer exatamente, mas sem dúvida estamos considerando [ações em] terra agora, porque temos o mar sob controle.”

Segundo o presidente, as lanchas interceptadas no Caribe transportavam drogas suficientes para causar milhares de overdoses. “É duro, mas você perde três [narcotraficantes] e salva 25 mil [civis]”.

Trump também confirmou que autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a conduzir operações secretas na Venezuela. O jornal The New York Times já havia antecipado essa informação.
O republicano acusou o regime chavista de liberar criminosos das prisões e enviá-los aos EUA. Disse ainda que o ditador Nicolás Maduro e militares de alta patente controlam o tráfico por meio do Cartel dos Sóis, conforme indicado pelo Departamento de Justiça norte-americano.

Interpelado sobre a possibilidade de ter ordenado a eliminação de Maduro, Trump classificou a pergunta como “ridícula”. Contudo, não confirmou nem negou a informação.

Governo Trump intensifica operações militares no Caribe

Em paralelo às declarações, o Comando Sul dos EUA intensificou ações militares no Caribe. Helicópteros e fuzileiros realizam manobras navais e operações anfíbias para barrar o tráfico e “proteger a pátria”, conforme nota oficial.

Na manhã desta quarta-feira, três bombardeiros B-52 sobrevoaram a região de La Orchila, onde fica uma base militar venezuelana. Os aviões chegaram a 200 quilômetros de Caracas, mas permaneceram em espaço aéreo internacional.

O regime venezuelano reagiu às movimentações. Nesse sentido, afirmou que sofre uma campanha de intimidação e negou envolvimento com redes de tráfico.

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