Facção reagiu com tiros, drones e incêndios em barricadas; escolas e postos de saúde suspenderam atividades
Revista Oeste

Ação da polícia ocorre nos complexos do Alemão e da Penha | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Tiros, explosões e colunas de fumaça marcaram a manhã desta terça-feira, 28, na zona norte do Rio de Janeiro. Uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das forças de segurança do Estado, com o objetivo de prender cerca de cem integrantes do Comando Vermelho (CV).
A ofensiva faz parte da Operação Contenção, ação permanente criada para conter o avanço da facção em territórios fluminenses. Nesta etapa, a Polícia Civil e a Polícia Militar contaram com apoio de promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro. A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, levou um ano até a deflagração da ação. Entre os procurados, pelo menos 30 são oriundos do Pará.
Comando Vermelho reage com violência e causa transtornos na cidade
De acordo com a polícia, criminosos reagiram à chegada das equipes com disparos e incendiaram barricadas. Em resposta à operação, também lançaram drones com bombas. A densa fumaça das barricadas foi vista de diversos bairros da capital.
A movimentação afetou a rotina de moradores. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, cinco unidades de Atenção Primária suspenderam o funcionamento e avaliam quando retomar o atendimento. Na rede de ensino, a Secretaria Municipal informou que 24 escolas não abriram no Complexo do Alemão e 17 permaneceram fechadas na Penha.
Por segurança, o Rio Ônibus desviou preventivamente o trajeto de 12 linhas. A operação envolve agentes do Comando de Operações Especiais (COE), unidades da PM da capital e da Região Metropolitana, além de policiais civis de delegacias especializadas, distritais e do Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro.
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