O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro firmou acordo de colaboração premiada e recebeu a punição mais branda do grupo
Yasmin Alencar

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) | Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Sem recorrer contra a condenação, o tenente-coronel Mauro Cid aguarda que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça a extinção de sua pena, depois do trânsito em julgado, por participação na tentativa de golpe de Estado. Ele foi o único, entre os membros do chamado “núcleo 1”, que não apresentou recurso até esta segunda-feira, 27.
Condenado a dois anos em regime aberto, Cid firmou acordo de colaboração premiada e recebeu a punição mais branda do grupo. Os advogados optaram por não recorrer, esperando o fim das etapas recursais para solicitar o término da pena e o fim das restrições judiciais.
Decisão individual pode acelerar liberdade de Mauro Cid
Segundo declaração à CNN Brasil, a defesa ficou satisfeita, pois todos os pedidos foram aceitos: pena inferior ou igual a dois anos, devolução de bens e valores e garantia de segurança para Cid e sua família pela Polícia Federal.
Em setembro, ao término do julgamento, a defesa já havia solicitado a retirada da tornozeleira eletrônica e o reconhecimento do cumprimento da pena, alegando que ele já estava havia dois anos e cinco meses com restrições de liberdade. O pedido foi negado por Moraes, que afirmou que só analisaria o caso depois do trânsito em julgado. Com o fim do processo, a defesa poderá renovar o pedido e, se for aceito, Cid ficará livre.
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