Soltura dos palestinos faz parte do acordo de cessar-fogo com o Hamas, intermediado pelos EUA
Loriane Comeli

Ônibus com palestinos chegam a Cisjordânia nesta segunda-feira, 13 de outubro | Foto: Reprodução/X/@business
Depois do acordo de cessar-fogo com o Hamas, Israel começou, nesta segunda-feira, 13, a soltar quase 2 mil presos da Palestina desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023.
A guerra começou com o ataque terrorista do Hamas a Israel, que resultou na morte de 2 mil pessoas e no sequestro de 251. Nesta segunda, os terroristas libertaram os últimos 20 reféns sobreviventes. Os corpos de outros 28 serão entregues nas próximas horas.
Ônibus com detentos palestinos chegaram a Ramallah, na Cisjordânia, nesta segunda, onde uma multidão aguardava e celebrava a chegada dos libertados, entoando “Allahu akbar”, expressão árabe que significa “Alá é o maior”.
Entre os detidos, parte estava custodiada na penitenciária de Ofer, em território israelense.
Troca de presos e reféns entre Israel e Hamas
Além da libertação dos vivos, metade dos 28 corpos de israelenses mortos enquanto estavam sob poder do Hamas será devolvida nesta segunda-feira, 13. Os demais corpos devem ser repatriados em fases futuras da trégua acertada na semana anterior.
No grupo dos corpos a serem entregues está o de um soldado de Israel morto em 2014, durante conflito anterior na Faixa de Gaza. O entendimento de paz se baseia em um plano de 20 pontos apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Donald Trump desembarcou em Israel na manhã desta segunda-feira, 13, e foi recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pelo presidente Isaac Herzog. Trump participa de sessão no Parlamento israelense, onde foi efusivamente aplaudido por parlamentares e autoridades.
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