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terça-feira, 21 de outubro de 2025

Advogada de Filipe Martins reage à PF e denuncia intimidação


Em nota, Ana Schaffert disse que suas ações sempre seguiram os padrões éticos e legais da legislação vigente

Lucas Cheiddi
O ex-assessor Filipe Martins, que integrou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução/Instagram

A advogada norte-americana Ana Schaffert, integrante da equipe jurídica de Filipe Martins, reagiu ao ofício da Polícia Federal (PF) que propõe um novo inquérito contra advogados e jornalistas que criticaram a prisão do ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em nota publicada na rede X, na noite desta segunda-feira, 20, ela classificou o documento como uma tentativa de “intimidação”. Disse, ainda, que suas ações sempre seguiram os padrões éticos e legais dos Estados Unidos.

“A recente nota emitida pela Polícia Federal brasileira sobre este caso é profundamente preocupante, pois representa um evidente ato de intimidação contra o exercício legítimo de minhas funções profissionais”, escreveu a advogada, que é cidadã norte-americana e especialista em Direito imigratório. Confira a nota completa na publicação abaixo.

Mais argumentos da advogada de Filipe Martins

Ana destacou que, desde o início do processo, trabalhou para desmascarar a narrativa de que Filipe Martins teria viajado aos EUA em dezembro de 2022 — tese usada para justificar a prisão preventiva do ex-assessor. Segundo ela, sua equipe apresentou documentação detalhada às autoridades norte-americanas e provou que os registros migratórios haviam sido manipulados, fato confirmado posteriormente pelo próprio Customs and Border Protection (CBP), órgão do governo dos Estados Unidos.

A advogada afirmou ainda que as novas investidas da PF “erodem a confiança pública no sistema de justiça” e “confundem defesa técnica com crime”. Para Ana, ao sugerir a abertura de um novo inquérito contra advogados e comunicadores, a Polícia Federal desvia o foco da investigação principal, que agora se concentra em identificar os responsáveis pela fraude nos bancos de dados norte-americanos.

“Criminalizar a advocacia e o debate público não é justiça, é retaliação”, concluiu.

O posicionamento de Ana Schaffert corrobora a nota divulgada pela defesa brasileira de Filipe Martins, que já havia acusado o delegado Fábio Alvarez Shor de agir com “negligência e desvio de finalidade”. Assim, os defensores do ex-assessor denunciam um suposto uso político das investigações ligadas à Operação Tempus Veritatis.

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