Governo Trump também havia limitado presença do ministro da Saúde do Brasil, que desistiu da viagem
Fábio Bouéri

Trump determina medidas restritivas para países como Irã, Sudão, Zimbábue e Brasil durante evento da ONU: questão de segurança | Foto: Reprodução/Twitter/X
O porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, anunciou nesta segunda-feira, 22, que os Estados Unidos (EUA) restringiram a circulação dos representantes iranianos na Assembleia Geral da ONU. O governo Donald Trump determinou principalmente que os membros da delegação persa só possam transitar em áreas ligadas diretamente à sede da ONU e, sobretudo, apenas para compromissos oficiais. A informação está no perfil do assessor no Twitter/X.
O secretário de Estado Marco Rubio foi quem assinou a resolução. O texto veda a permanência dos iranianos em outros pontos de Nova York. Além disso, proíbe a compra de bens de luxo acima de US$ 1.000 ou o acesso a clubes de atacado sem aprovação.
EUA: medidas de segurança
Segundo o Departamento de Estado, a medida impede que “as elites clericais façam compras nos Estados Unidos enquanto o povo iraniano enfrenta pobreza e escassez de bens básicos”. Rubio disse que a decisão tem base em questões de segurança nacional.
“Proteger os americanos é sempre nossa prioridade. Não permitiremos que o regime iraniano use a Assembleia Geral como desculpa para circular livremente em Nova York e promover sua agenda terrorista”, afirmou.
Ele acrescentou que a ação reafirma o apoio dos Estados Unidos à população iraniana, hoje governada por Masoud Pezeshkian. “Queremos que o regime seja responsabilizado”.
Antes dessa decisão, os Estados Unidos já haviam imposto restrições semelhantes ao ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha. O governo Trump limitou sua circulação em Nova York a um pequeno perímetro em torno do hotel e das rotas oficiais até a sede da ONU. Diante das restrições, Padilha desistiu de participar da Assembleia Geral.
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