Ministra deve disputar novamente eleição para Câmara Federal
Por Ane Catarine

Ministra Gleisi Hoffmann - Foto: Gil Ferreira/SRI
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), deve deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo ano para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
Caso confirme a candidatura, ela precisará se desincompatibilizar do cargo até abril, prazo final previsto pela legislação eleitoral.
Em 2022, Gleisi foi a segunda deputada federal mais votada do Paraná, com mais de 261 mil votos, atrás apenas do jurista Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato.
Em março deste ano, ele se licenciou do mandato parlamentar para assumir a pasta no governo federal.
A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.
Saída do governo
Além de Gleisi Hoffmann, ao menos outros 21 ministros podem deixar o governo Lula até abril de 2026 para disputar as eleições.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), já sinalizou que deve deixar o cargo em fevereiro para coordenar a campanha de Lula à reeleição.
Mesmo ocupando a vice-presidência da República, Geraldo Alckmin (PSB) também é apontado como possível candidato.
Ele deve deixar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços para concorrer novamente como vice na chapa presidencial ou disputar o governo de São Paulo.
Também são cotados para os governos estaduais Renan Filho (MDB), ministro dos Transportes, em Alagoas, e Márcio França (PSB), ministro do Empreendedorismo, em São Paulo, caso Alckmin permaneça na chapa presidencial.
Para o Senado, o governo mapeia uma ampla lista de ministros interessados. Estão entre os nomes:
Simone Tebet (MDB), do Planejamento e Orçamento, por Mato Grosso do Sul ou São Paulo;
Anielle Franco (PT), da Igualdade Racial, pelo Rio de Janeiro;
Marina Silva (Rede), do Meio Ambiente, por São Paulo;
Alexandre Silveira (PSD), de Minas e Energia, por Minas Gerais;
Carlos Fávaro (PSD), da Agricultura, por Mato Grosso;
Silvio Costa Filho (Republicanos), de Portos e Aeroportos, por Pernambuco;
Rui Costa (PT), da Casa Civil, pela Bahia;
André Fufuca (PP), dos Esportes, pelo Maranhão;
Celso Sabino (sem partido), do Turismo, pelo Pará.
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