Ato musical no Rio de Janeiro marcou nova mobilização da esquerda contra o Congresso
Luis Batistela

Cissa participou do ato no Rio de Janeiro contra a anistia | Foto: Divulgação/TV Brasil
A apresentadora Cissa Guimarães, atualmente contratada pela TV Brasil, voltou às redes sociais neste domingo, 14, para fazer uma cobrança direta ao presidente da Câmara dos Deputados. Em vídeo, ela se posicionou contra a anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro e exigiu a saída de Hugo Motta (Republicanos-PB).
Cissa participou do ato no Rio de Janeiro contra a anistia. No vídeo, ela aparece no meio da manifestação, acompanhada de outros artistas e espectadores.
“Sem anistia!”, protestou. “Acabou o feminicídio! Fora, Hugo Motta! Democracia! Estamos aqui, o povo carioca, exigindo os nossos direitos. E não é só o povo carioca, é o Brasil inteiro. Fora, Hugo Motta!”
A manifestação ocorre no mesmo ano em que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), estatal federal que administra a TV Brasil, reajustou o valor do contrato da atriz. O pagamento mensal de Cissa passou de R$ 70 mil para R$ 100 mil em 2025.
Cissa apresenta o programa Sem Censura, transmitido de segunda a sexta-feira, às 16h, com reprise às 23h30. A nova temporada, segundo a estatal, teve o contrato ampliado por conta de mais serviços prestados.
A atriz assumiu o programa em 2024. Antes disso, trabalhou por 46 anos na TV Globo. Criado em 1985, o Sem Censura foi suspenso em janeiro de 2019, no início do governo de Jair Bolsonaro. No entanto, no mês seguinte, a direção da EBC recuou e manteve o programa no ar.
Manifestação repete protesto de setembro contra a anistia
A manifestação repetiu o formato de um ato musical realizado em setembro. Na ocasião, artistas e militantes protestaram contra a anistia e contra a PEC das Prerrogativas.
O evento deste domingo começou no início da tarde, com um trio elétrico estacionado no Posto 5 da Praia de Copacabana. Entre os nomes confirmados no palco estavam Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Lenine e Fernanda Torres.
“Nós ainda estamos aqui pelas florestas brasileiras, pelos direitos da mulher, pela democracia”, disse Fernanda. “Eles [parlamentares] não podem trabalhar por si mesmos. Ainda estamos aqui!”
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