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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Polícia de Goiás elimina membro do PCC condenado por roubo do Banco Central

Criminoso conhecido como Pedro Bó se envolveu em troca de tiros com agentes de segurança em Anápolis, neste sábado, 22

Anderson Scardoelli
Pedró Bó, do PCC, chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu | Foto: Divulgação/PMGO, via montagem da TV Anhanguera

Um dos participantes do maior assalto da história do Banco Central, José Almeida Santana, conhecido como Pedro Bó, morreu neste sábado, 22. Ele, que integrava a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), se envolveu em troca de tiros com policiais militares em Anápolis, no interior em Goiás.

Segundo a Polícia Militar goiana, o confronto ocorreu no estacionamento de um supermercado. No momento da abordagem, os agentes de segurança identificaram um volume suspeito na cintura do criminoso, que tinha 52 anos.

Abordado, Pedro Bó teria reagido e efetuado disparos contra os policiais, que revidaram. Baleado, o integrante do PCC recebeu atendimento do Corpo de Bombeiros e foi levado a um hospital da região. Na unidade médica, porém, ele não resistiu aos ferimentos.

Os materiais apreendidos durante a abordagem policial foram encaminhados à autoridade policial, que dará continuidade às investigações.

Quem era Pedro Bó, que integrava o PCC

Pedro Bó era suspeito de integrar o PCC. Ele atuava em uma quadrilha especializada em roubos a bancos, no modelo conhecido como “novo cangaço”, que assalta unidades bancárias em cidades do interior com uso de explosivos e armamento pesado.

O criminoso era investigado por envolvimento em uma rede de tráfico internacional de drogas para a Europa e a África. Segundo a polícia de Goiás, ele era o responsável por diversos roubos a carros-fortes e bancos em vários Estados.

Anteriormente, Pedro Bó foi condenado por participação no assalto ao Banco Central em 2005, em Fortaleza. Além dele, ao menos 14 réus foram sentenciados pela participação direta no crime. Ele teria ajudado a escavar um túnel de cerca de 80 metros para acessar o cofre e levar aproximadamente R$ 165 milhões. O assalto ao Banco Central é considerado o maior furto da história do Brasil.

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