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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Esqueça tudo! Brasil nasceu no Rio Grande do Norte, dizem estudiosos

Pesquisadores afirmam que Pedro Alvares Cabral aportou em outro estado do nordeste e não na Bahia

Por Andrêzza Moura
Cientistas dizem que Brasil não nasceu na Bahia - Foto: Reprodução wikisource: Quadro de Aurélio de Figueiredo

E se tudo o que você aprendeu na escola sobre o descobrimento do Brasil estivesse errado? Um novo estudo científico sugere que Pedro Álvares Cabral não aportou primeiro na Bahia, como sempre foi ensinado, mas no litoral do Rio Grande do Norte (RN).

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Carlos Chesman e Cláudio Furtado, respectivamente, cruzaram registros históricos, imagens de satélite e simulações de navegação, oferecendo evidências surpreendentes que podem reescrever a história do descobrimento do país.

Professor Carlos Chesman, primeiro autor do estudo | Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

O trabalho conduzido por Chesman e Furtado utilizou análises da força de Coriolis, batimetria marinha e softwares como QGIS, além de expedições com GPS, para reconstruir a rota da frota portuguesa em 22 de abril de 1500. O Monte Serra Verde, no Rio Grande do Norte, foi identificado como o provável “monte redondo e alto” citado por Pero Vaz de Caminha, antes atribuído ao Monte Pascoal, na Bahia. Estudos indicam que correntes atlânticas teriam guiado naturalmente a frota ao litoral norte-rio-grandense.

Satélites | Foto: Reprodução UFRN

Essa nova leitura histórica não muda apenas mapas, mas também o imaginário coletivo brasileiro, valorizando a região Nordeste setentrional e provocando uma reflexão sobre como conhecimento histórico e ciência podem se complementar.

Antiga rota marítima transatlântica guiada por ventos e correntes, usada para ligar a África ao Brasil | Foto: Reprodução UFRN

A teoria da chegada ao RN já havia sido defendida por historiadores como Lenine Pinto e Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto, mas agora ganha suporte empírico robusto, trazendo o debate sobre a verdadeira origem do Brasil para o século XXI. As informações são da UFRN.

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