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quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Lindbergh Farias aciona PGR contra Michelle Bolsonaro

Líder do PT na Câmara cita relatório do TCU e acusa ex-primeira-dama de irregularidades administrativas

Luis Batistela

A ação ocorre no contexto de uma disputa entre petistas e a direita sobre o papel da atual primeira-dama, Rosângela Lula da Silva | Foto: Reprodução/Twitter/X

Lindbergh Farias (RJ), líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, protocolou uma representação criminal contra Michelle Bolsonaro. Ele registrou o documento na Procuradoria-Geral da República (PGR) e pediu investigação de supostos crimes ligados à gestão do Programa Pátria Voluntária, criado em 2019 e coordenado pela ex-primeira-dama.

O deputado acusa Michelle de envolvimento em irregularidades na administração do programa, que foi vinculado ao governo de Jair Bolsonaro. Segundo Lindbergh, o caso envolve possíveis atos de improbidade e uso indevido da estrutura pública.

“A ironia é que quem hoje tenta posar de guardião da moralidade é o mesmo grupo que usou a estrutura pública para fins pessoais e partidários”, escreveu Lindbergh em suas redes sociais. “Sob a liderança de Michelle Bolsonaro, o Programa Pátria Voluntária foi alvo de auditoria do TCU, que apontou graves irregularidades.”

A ação ocorre no contexto de uma disputa entre petistas e a direita sobre o papel da atual primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja.

Parlamentares do Partido Liberal (PL) protocolaram 15 projetos de decreto legislativo. O objetivo é suspender uma norma assinada por Luiz Inácio Lula da Silva que organiza apoio logístico às atividades de Janja no Planalto.

“O governo Lula age com legalidade, transparência e respaldo técnico da AGU, enquanto a oposição insiste em manipular a opinião pública com fake news e lawfare político”, reagiu o petista.

Lindbergh aciona PGR depois de Michelle criticar Lula e Janja

A representação encaminhada à PGR se baseia em um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o órgão, o programa operou sem base legal e permitiu que a Casa Civil administrasse recursos privados obtidos por campanhas públicas, sem controle orçamentário nem critérios técnicos.

O documento, portanto, menciona supostos indícios de peculato, prevaricação, improbidade e formação de associação criminosa.

No entanto, as críticas de Lindbergh surgem poucos dias depois de Michelle ter criticado Lula e Janja em um evento do PL Mulher em Goiás. No discurso, a ex-primeira-dama chamou o casal de “casalzinho que demoniza Israel”. Além disso, afirmou que Janja impede o presidente de visitar igrejas evangélicas.

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