Ladrão de 15 anos furta R$ 650 mil de apartamento no Rio de Janeiro

Para entrar no edifício, criminoso disse aos porteiros que estava visitando o avô

Redação Oeste

Adolescente de 15 anos faz parte de quadrilha de São Paulo que atua em furtos no Rio, segundo a Polícia Civil | Foto: Reprodução

Investigadores da Polícia Civil do Rio de Janeiro identificaram um ladrão de 15 anos como principal suspeito de um furto avaliado em R$ 650 mil em um apartamento localizado na Gávea, zona sul da cidade, ocorrido no sábado 4. O caso, segundo as autoridades, foi encaminhado ao Judiciário e tramita sob sigilo.

O criminoso, apontado como integrante de uma quadrilha de São Paulo, conseguiu acessar o prédio ao informar aos porteiros que estava na capital fluminense para visitar o avô. Imagens do sistema de segurança mostram o momento em que o jovem caminha pelos corredores pouco antes do crime.

Dinâmica do furto e evidências

De acordo com informações apuradas, o furto envolveu dólares, euros, relógios e bolsas de grife pertencentes aos moradores do imóvel. As gravações registraram a entrada do suspeito às 13h39 e, depois de cerca de 45 minutos, ele foi visto novamente quando carregava uma bolsa grande de marca reconhecida.

A 15ª DP (Gávea) solicitou mandado de busca e apreensão ao Judiciário para tentar localizar o adolescente. Os investigadores também apuram a possível participação de outros integrantes no delito, ocorrido no último fim de semana.

Qual a pena para o adolescente que furtou R$ 650 mil no Rio de Janeiro?

Por ser menor de 18 anos, adolescente não vai receber pena de prisão | Ilustração: Shutterstock

Menores de 18 anos não recebem pena de prisão, e sim medidas socioeducativas, pois o ato é considerado ato infracional, não crime.

Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 112), as medidas variam de advertência e reparação do dano até prestação de serviços, liberdade assistida, semiliberdade ou internação (que pode durar até três anos, com reavaliações a cada seis meses).

Em casos de furto simples e sem violência, aplicam-se normalmente medidas leves, como advertência ou serviços à comunidade, especialmente se for a primeira ocorrência.