Hoje é Dia do Nordestino! E o EXTRA estreia coluna inédita dedicada a nossa gente

Sabe por que 8 de outubro é Dia do Nordestino? Descubra aqui na coluna!

O poeta e cantor Patativa do Assaré — Foto: Biblioteca Pública do Estado do Ceará

Hoje é Dia do Nordestino. E é também o dia em que um novo espaço nasce no jornal EXTRA. Eu sou Márcio Anastácio, e estreio a coluna Oxente, Rio!, um território de palavra, memória e afeto dedicado a mais de um milhão de nordestinos que escolheram o Rio de Janeiro como lar e para os fluminenses que nos abraçam aqui.

Mas você sabe por que o 8 de outubro é o Dia do Nordestino? A data celebra o nascimento de Patativa do Assaré, poeta e cantor que fez da simplicidade uma forma de grandeza. Antônio Gonçalves da Silva — o homem por trás do nome que ecoa como cantiga — nasceu em Assaré, no interior do Ceará, e transformou em verso o que o povo vivia em silêncio: a seca, a fé, a dor, a resistência e a esperança. Patativa não escreveu apenas poesia — traduziu o Nordeste. Tornou-se símbolo de uma gente que, mesmo diante da aspereza da vida, insiste em florescer.

E é com esse espírito que surge Oxente, Rio!, a primeira coluna de um grande jornal carioca feita para dar voz à comunidade nordestina no estado. Um espaço que celebra os fazeres, as histórias e a potência cultural de um povo que ajudou — e ajuda — a construir o Rio de Janeiro.

Segundo o IBGE, mais de um milhão de nordestinos vivem no Rio de Janeiro. Muitos estão nas favelas, nos subúrbios, na Baixada Fluminense, nas cozinhas e nas obras, nas universidades e nas artes. Estão em todo lugar — e muitas vezes, sem o devido reconhecimento.

Hoje, outro nordestino assume um espaço de fala e escrita. Vou contar as histórias do nosso povo, revelar os sotaques, os desafios, os sonhos e as vitórias de quem veio de lá e fez morada aqui.

O Oxente, Rio! é mais que uma coluna: é um encontro. Um canto de pertencimento. É onde o Rio escuta o Nordeste — e o Nordeste se reconhece no Rio.

A gente se encontra toda quarta e sexta-feira. Porque o Nordeste não é apenas um lugar no mapa: é um modo de existir, de sentir e de resistir. Oxente, Rio! chegou pra mostrar que o nosso povo é notícia.