Desde o início do mandato, o presidente já esteve ausente do Brasil por 119 dias
Lucas Cheiddi

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante chegada a Bogotá. Aeroporto Internacional El Dorado, Comando Aéreo de Transporte Militar – Bogotá (Colômbia) | Foto: Ricardo Stuckert / PR
A agenda internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira, 21, com sua ida para Bogotá, na Colômbia. Na cidade, ocorre a 5ª Cúpula de Presidentes dos Estados Partes do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). A viagem marca o acúmulo de 31 dias fora do país do petista apenas em 2025.
Desde o início do mandato, Lula já esteve ausente do Brasil por 119 dias: são 35 viagens realizadas a 36 diferentes nações desde 2023. Somente neste ano, foram 11 deslocamentos ao exterior, com visitas a 12 países distintos.
Entre os destinos do petista em 2025, estão: Uruguai (duas vezes), Vietnã, Japão, Honduras, Vaticano, Rússia, China, França, Canadá, Argentina, Chile e Colômbia.
Comitiva de Lula e objetivos da viagem à Colômbia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e sua mulher, Janja | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Além de Lula, a comitiva presidencial rumo à Colômbia inclui a primeira-dama, Janja da Silva, e os ministros Marina Silva, do Meio Ambiente; Mauro Vieira, das Relações Exteriores; Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas; e Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência.
A cúpula ocorre nesta sexta-feira, 22, na Casa de Nariño, residência oficial do presidente colombiano, Gustavo Petro. O evento reúne a vice-presidente do Equador, Verónica Abad, além de chanceleres e representantes das oito nações amazônicas: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
Entre os principais objetivos do encontro estão consolidar compromissos voltados à agenda amazônica, planejar estratégias conjuntas para a COP30 e fortalecer a cooperação entre os países da região. Haverá espaço também para diálogo com a sociedade civil, povos indígenas, comunidades tradicionais e setores estratégicos.
Durante a reunião, Lula deve firmar a Declaração de Bogotá, centrada em mudanças climáticas. Deve, ainda, apresentar um balanço das ações desde a última Cúpula da Amazônia. O secretário Patrick Luna, das Relações Exteriores, informou que o Brasil pretende submeter uma declaração adicional que visa ao apoio ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre, estimado em US$ 125 bilhões. O objetivo será remunerar países que preservam áreas florestais.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.