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sexta-feira, 4 de julho de 2025

Sanha arrecadatória de Lula é 'revoltante', diz líder da oposição

Deputado Luciano Zucco (PL-RS) avisa que vai trabalhar para diminuir a carga tributária do país

Anderson Scardoelli
Deputado Luciano Zucco (PL-RS), durante discurso na tribuna da Câmara | Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), resolveu marcar posição contra os tributos criados ou ampliados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O parlamentar demonstrou revolta com a política econômica sob condução do Poder Executivo federal.

“O que a gente presencia em Brasília é um governo completamente desconectado da realidade da população”, diz Zucco, que define a atual carga tributária do país como “revoltante”. “Enquanto o povo trabalha duro para pagar as contas, o governo Lula abre a torneira dos gastos e empurra a conta para as costas do contribuinte. Em vez de cortar privilégios, reduzir desperdícios e enfrentar o inchaço da máquina pública, esse governo prefere seguir o caminho mais fácil: aumentar imposto.”

O deputado sinaliza, nesse sentido, a vontade de mudar o patamar tributário nacional. De acordo com ele, a oposição já atua para barrar a implantação de mais impostos no país.

“Mobilizamos o Congresso contra a taxação do agro e estamos preparando novas ações contra a tentativa de tributar Certificados de Recebíveis Imobiliários, Certificados de Recebíveis do Agronegócio e debêntures incentivadas”, diz o congressista. “E vamos além: estamos denunciando, cobrando, protocolando ações e convocando ministros para prestarem esclarecimentos.”

Zucco não é o único a reclamar de Lula e Haddad
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a cerimônia Nova Indústria Brasil — Missão 4: Indústria e Revolução Digital, no Palácio do Planalto | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O opositor ao governo Lula não é, entretanto, o único a reclamar da sanha arrecadatória da dupla Lula-Haddad. Além de Zucco, ao menos um representante do setor produtivo crítica a ideia de se criar mais impostos no Brasil.

“No fim das contas, quem vai arcar com isso é o consumidor”, afirma o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban. “É inadmissível continuar prorrogando essa situação. O Brasil precisa, com urgência, de uma reforma que traga justiça tributária de verdade.

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