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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Valmir Assunção faz apelo ao presidente Lula para que o governo rompa relações diplomáticas com Israel

Por Edu Mota, de Brasília
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Em discurso no plenário da Câmara, na sessão desta quarta-feira (11), o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), fez um apelo ao governo federal: que rompa relações diplomáticas com o governo de Israel.

Além do rompimento com a administração do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o deputado baiano pediu ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que articule com outros países para que tomem esse mesmo caminho.

“Já tem um ano e meio o massacre na Faixa de Gaza: mais de 67 mil pessoas assassinadas! É preciso que o governo brasileiro rompa relações com o governo de Israel. Nós não podemos, de forma nenhuma, o mundo não pode ficar assistindo a massacres, a assassinatos de crianças, de mulheres indefesas”, afirmou o deputado.

Segundo afirmou Valmir Assunção, o que se assiste na Faixa de Gaza não seria uma guerra, mas puramente um massacre contra o povo palestino, “que tem direito ao seu território”.

“É preciso dar um basta ao massacre contra o povo palestino! Não podemos observar calados o massacre de toda uma população”, reiterou o deputado do PT da Bahia.

Em entrevista coletiva durante sua viagem à França, o presidente Lula fez declarações na mesma linha do deputado Valmir Assunção. Lula disse que a guerra na Faixa de Gaza é desproporcional, já que é um “exército altamente profissionalizado matando mulher e criança”.

“Nós também criticamos o Hamas quando fez a invasão a Tel Aviv [capital do país]. Agora, o que ninguém responde é como a inteligência de Israel permitiu que alguém de asa delta invadisse Tel Aviv. Sinceramente, tem coisas que meus anos de escolaridade não me permitem compreender”, afirmou.

O presidente Lula disse ainda que fica pasmo com o silêncio do mundo em relação ao que acontece na Faixa de Gaza.

“Parece que não existe mais humanismo nas pessoas. ‘Ah, palestino pode morrer’. Palestino não é ser inferior, palestino é gente como nós. Ele tem o direito de ter o terreno dele”, disse Lula.

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