Ao todo, 40 colaboradores tentam rota segura para escapar da guerra na região
Luis Batistela

Um grupo de pelo menos 40 servidores brasileiros permanece em Israel enquanto aguarda um plano de retirada diante da escalada do conflito no Oriente Médio.
A expectativa é que parte dos representantes receba apoio das Forças de Defesa de Israel para cruzar a fronteira com a Jordânia. A operação está prevista para a manhã desta segunda-feira, 16.
O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do Grupo Parlamentar Brasil−Israel, informou que o processo ocorre por meio de tratativas com a embaixada israelense em Brasília.
Segundo o parlamentar, as negociações enfrentam obstáculos devido ao atual cenário das relações diplomáticas entre Brasil e Israel. Entre os nomes que aguardam repatriação, há governadores, prefeitos, vice-prefeitos e secretários de Estado e municípios.
A lista inclui o governador de Rondônia, Marcos Rocha, além dos prefeitos de Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Macaé (RJ) e Nova Friburgo (RJ). Integrantes do Consórcio Brasil Central e outras lideranças locais também estão no grupo.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, declarou em nota que a Jordânia já sinalizou apoio logístico na recepção dos brasileiros que forem transferidos por terra.
Senado aciona FAB e cobra governo por atrasos na retirada de brasileiros em Israel
O governo do país árabe teria se comprometido a oferecer segurança na chegada do grupo à fronteira. A Comissão de Relações Exteriores do Senado acompanha o caso e requisitou apoio da Força Aérea Brasileira para a repatriação dos cidadãos.
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) preside a Comissão. O senador Carlos Viana, por sua vez, atribuiu ao governo federal a responsabilidade por atrasos na retirada das autoridades.
Ele criticou o posicionamento do Executivo diante dos ataques do Irã a Israel e alertou para os riscos à segurança dos brasileiros na região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.