Real é a 4ª moeda que mais valorizou ante o dólar em 2025

O aumento acumulado chegou a mais de 10% no ano, atrás apenas do rublo russo, do cedi ganês e da coroa sueca

Redação Oeste-

Apesar do bom desempenho em 2025, o real figura como a terceira moeda que mais se desvalorizou frente ao dólar desde o aumento de tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump | Foto: Reprodução/Flickr

Dados da agência Austin Rating, com base em informações do Banco Central, mostram que o real ocupa a quarta posição entre as moedas que mais valorizaram em relação ao dólar em 2025. O crescimento acumulado chegou a mais de 10% no ano, atrás apenas do rublo russo, do cedi ganês e da coroa sueca.

A moeda russa teve valorização de 34%, seguido pelo cedi, que aumentou mais de 16%, e pela coroa sueca, com alta de mais de 13%. Entre as 20 moedas que mantiveram estabilidade frente ao dólar estão a rúpia da Índia, o colón da Costa Rica e o rial do Irã.

Desempenho negativo de moedas latino-americanas

Em contrapartida, 26 moedas registraram desvalorização. O peso argentino caiu 8% ante o dólar, enquanto o bolívar soberano, da Venezuela, apresentou a maior perda, com queda de 44% no mesmo período analisado.

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Rússia	rublo	34
Gana	cedi	17
Suécia	coroa sueca	14
Brasil	real	10
Noruega	coroa norgueguesa	10
Hungria	forint	10
Marrocos	dirham	9
Polônia	zloty	9
República Tcheca	coroa tcheca	9
Suíça	franco suíço	8
Albânia	lek	8
Zona Do Euro	euro	8
Cabo Verde	escudo	8
Dinamarca	coroa dinamarquesa	8
Taiwan	novo dólar	8
Bulgária	lev	8
Seychelles	rúpia	8
Sérvia	dinar sérvio	7
Macedônia	dinar macedônia	7
Japão	iene	6

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Nesta terça-feira, 13, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,60, em movimento de queda depois de o Ibovespa atingir 138 mil pontos pela primeira vez. Na segunda-feira 12, a moeda norte-americana chegou a superar R$ 5,70, influenciada pelo acordo comercial entre EUA e China, e fechou em R$ 5,68.

O desempenho do real

Apesar do bom desempenho em 2025, o real figura como a terceira moeda que mais desvalorizou ante o dólar desde o aumento de tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, segundo relatório da Austin Rating.

Nesse intervalo, a moeda brasileira recuou 5%. Ficou atrás apenas do dinar líbio, com queda de mais de 13,2%, e do peso colombiano, que perdeu quase 6%.