Líder do PL na Câmara toma conhecimento de caso de idosa do 8/1 enviado a órgão da OEA

Sóstenes Cavalcante apareceu em um vídeo ao lado do advogado da mulher e defendeu a anistia aos envolvidos na manifestação

Cristyan Costa

Viúva, mãe e voluntária, Adalgiza Maria Dourado dedicou a vida aos necessitados | Foto: Reprodução

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), tomou conhecimento, nesta terça-feira, 1°, do caso de Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, condenada a passar os próximos 14 da vida na prisão, pelo 8 de janeiro.

Cavalcante apareceu em um vídeo ao lado do advogado de Adalgiza, Luiz Felipe Pereira da Cunha, e de uma irmã da mulher.

“Já deveria estar solta”, disse Sóstenes, ao defender a anistia aos envolvidos no protesto. “Ela deveria estar solta.”

Na sequência, Cunha lembrou da denúncia que apresentou à Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre Adalgiza.

Denúncia de idosa do 8 de janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, durante uma sessão plenária no STF – 13/3/2025 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

O advogado de Adalgiza quer que a OEA recomende à Justiça brasileira a concessão de prisão domiciliar para a idosa, sobretudo porque a mulher corre “risco de morte”.

“A defesa solicitou, desde dezembro de 2024, atendimento médico e psiquiátrico para tratar sua arritmia cardíaca, depressão profunda e pensamentos suicidas”, informou o advogado, no pedido. “Exames de eletrocardiograma foram autorizados em 3 e 13 de dezembro de 2024, e a solicitação foi reiterada em 26 de fevereiro de 2025, período em que o presídio Colmeia passava por um surto de covid-19. No entanto, esses exames nunca foram realizados, colocando sua vida em risco. O presídio não oferece tratamento adequado para sua condição psicológica, agravando seu quadro de saúde.”