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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Líder do governo no Senado apoia redução de penas para os envolvidos no 8/1

Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que o benefício não deve incluir os 'financiadores' da manifestação

Uiliam Grizafis-
O senador Jaques Wagner (PT-BA) negou qualquer envolvimento do governo Lula nas negociações sobre os envolvidos no 8 de janeiro | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, manifestou apoio a um projeto de lei que visa a reduzir as penas dos envolvidos na manifestação do dia 8 de janeiro.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o petista afirmou que o benefício não deve incluir os “organizadores” da manifestação.

Wagner enfatizou que seu foco não está em Jair Bolsonaro (PL). O senador baiano disse que “não veria problema em uma eventual candidatura dele” porque isso não o “incomoda”.

Além disso, o parlamentar negou qualquer envolvimento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas negociações. Ele ainda afirmou desconhecer o conteúdo de qualquer projeto de lei em desenvolvimento.

“O Planalto não está à frente do assunto”, declarou Wagner à Folha. “A posição, não diria nem que é Planalto, mas de quem zela pela democracia, é de não concordar com uma anistia.”

Negociações entre Congresso e STF sobre o 8 de janeiro

O senador ainda comentou a movimentação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Wagner afirmou que eles estão em conversas com o Supremo Tribunal Federal (STF) para elaborar um projeto que reduza as penas de parte dos condenados.

O líder do governo no Senado enxerga essa iniciativa como uma tentativa de “distensionar” a relação entre o Congresso e o Supremo. O objetivo, segundo Wagner, seria “preservar” a harmonia entre os Poderes.

Movimentações pró-anistia

Enquanto isso, Bolsonaro e aliados seguem promovendo atos em favor da anistia para os condenados do 8 de janeiro.

Nesta segunda-feira, 28, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e parlamentares de direita divulgaram um vídeo em que o ex-presidente convoca uma manifestação pacífica em Brasília para o dia 7 de maio.

Na Câmara dos Deputados, o Partido Liberal (PL) conseguiu votos suficientes para um requerimento de urgência do projeto de lei da anistia. Contudo, Motta ainda hesita em colocar a proposta em pauta para votação.

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