Em 1975, o americano Dannion Brinkley foi atingido por um raio que atravessou sua cabeça e coluna, provocando uma parada cardíaca. Declarado clinicamente morto, ele permaneceu sem sinais vitais por 28 minutos e chegou a ser levado ao necrotério. Foi lá que, para o espanto dos profissionais, recuperou os sinais vitais de forma repentina.
Durante esse período, Brinkley relata ter vivido uma experiência de quase-morte (EQM). Ele afirma ter se visto fora do corpo, observando os médicos tentando reanimá-lo antes de desistirem. Também descreve uma sensação de paz ao caminhar em direção a uma luz — um tipo de relato comum entre sobreviventes de EQM.
A recuperação foi longa e difícil: ele ficou paralisado por seis dias, passou sete meses em reabilitação e levou dois anos para voltar a andar completamente. Desde então, Brinkley compartilha suas vivências em palestras e livros, defendendo que a consciência não se encerra com a morte física. Para ele, compreender o que há “do outro lado” pode transformar profundamente a forma como vivemos.
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