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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Desemprego sobe a 6,5% no trimestre encerrado em janeiro

Número faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), cuja série histórica começou em 2012

Amanda Sampaio
Dados sobre desemprego foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, 27 | Foto: Marcelo Casal Jr/Wikimedia Commons

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 27.

O indicador registrou aumento de 0,3 ponto porcentual em relação aos 6,2% observados no trimestre encerrado em outubro, que serve como base de comparação.

O novo resultado ficou ligeiramente abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam uma taxa de 6,6% para o trimestre encerrado em janeiro.

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), cuja série histórica teve início em 2012. A pesquisa avalia o comportamento do mercado de trabalho formal e informal no país.

Para os critérios oficiais, um indivíduo desempregado é aquele com 14 anos ou mais que não está trabalhando, mas que está em busca de oportunidades.

Veja mais dados sobre desemprego e ocupação

Ainda de acordo com o IBGE, a população desocupada (7,2 milhões) cresceu 5,3% na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2024 (6,8 milhões). Porém, no confronto com igual trimestre do ano anterior (8,3 milhões), apresentou queda de 13,1% (menos 1,1 milhão de pessoas).

Já população ocupada (103 milhões) caiu 0,6% (menos 641 mil pessoas) no trimestre e aumentou 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) caiu para 58,2%, queda de 0,5 p.p. no trimestre (58,7%) e variação de 0,9 p.p. no ano (57,3%).

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 39,3 milhões. Houve estabilidade no trimestre e alta de 3,6% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano.

O número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) caiu no trimestre (menos 553 mil pessoas) e cresceu 3,2% (mais 436 mil pessoas) no ano.

Já a população empregada no setor público (12,5 milhões) mostrou redução de 2,8% no trimestre e expansão de 2,9% (mais 352 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões) ficou estável no trimestre e no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) diminuiu 2,4% no trimestre e mostrou estabilidade no ano.

A taxa de informalidade foi de 38,3% da população ocupada (ou 39,5 milhões de trabalhadores informais), contra 38,9% (ou 40,3 milhões) no trimestre encerrado em outubro e 39,0% (ou 39,2 milhões) no trimestre de novembro 2023 a janeiro de 2024.

Ao longo de 2024, o índice de desocupação registrou quedas sucessivas no Brasil. O indicador chegou a 6,1% nos três meses encerrados em novembro — o menor nível da série histórica.

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