Advogado do ex-deputado afirma que o documento desmonta argumento do ministro Alexandre de Moraes usado em ordem de prisão
Cristyan Costa
O deputado Daniel Silveira, durante debate da emissora Bandeirantes à Presidência da República, realizado na cidade de São Paulo - 28/08/2022 | Foto: André Ribeiro/Futura Press/Estadão ConteúdoUma tomografia realizada em 21 de dezembro do ano passado identificou uma pedra no rim de Daniel Silveira. Conforme o médico Gabriel Costa, Silveira tem nefrolitíase no órgão direito (leia-o abaixo).
Três dias depois de fazer o exame, Silveira foi preso em virtude de supostos descumprimentos de medidas cautelares estabelecidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A coluna teve acesso ao laudo da defesa, que divulgou o documento com a autorização da mãe do ex-deputado, Matildes, de 63 anos. O advogado Paulo Faria inseriu a análise médica em uma petição enviada ao STF, nesta quinta-feira, 2.
“O exame de tomografia feito na noite de 21/12, e entregue à família hoje, 2/1, é a prova incontestável da gravidade do quadro de saúde de Silveira, e que a defesa não ‘inventou’ ou ‘falseou’ nenhuma informação daquela noite”, afirmou Faria, que defende Silveira. “Mais grave ainda, depois de preso, Silveira foi levado por duas vezes à emergência médica no presídio (25 e 30/12). Espera-se o bom senso de restituir o livramento condicional para ele cuidar de sua saúde, antes que seja mais uma vítima nas mãos do Estado, o ‘Clezão de 2025’.”
Imagem da tomografia de Daniel Silveira

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