Confira a coluna Levi Vasconcelos desta sexta-feira
Autor: Levi Vasconcelos

O clã Odebrecht, com Norberto (de branco), Marcelo e Emílio (dir.) - Foto: Acervo Odebrecht | Divulgação
Sempre discreto o tempo inteiro, durante a Lava Jato especialmente, o empresário Emílio Odebrecht, o piloto da Construtora Norberto Odebrecht, finalmente soltou o brado. Dia 1º de maio, próxima segunda, a Editora Top Books disponibiliza o livro Uma guerra contra o Brasil, de autoria dele.
Emílio faz a sua exposição sempre na primeira pessoa, do ponto vista dele, sobre o estrago que a Lava Jato, com Sérgio Moro e seus apóstolos, fez na empresa, que acabou atingindo em cheio os interesses do próprio país.
Sempre lembram que na II Guerra Mundial a Volkswagen, cooperadora do nazismo na fabricação de máquinas de matar, foi preservada no pós-guerra e até hoje está aí. Aqui, em nome da moralidade, ao invés de punirem quem cometeu os crimes (se é que), puniram as empresas. Fizeram um tremendo de um gol contra em nome da moralidade.
Queda —A Odebrecht, uma empresa baiana, por exemplo, tinha 180 mil funcionários espalhados pelo planeta. Hoje está reduzida a 25 mil, mais de seis vezes menos. Definhou.
Tem no seu cabedal de experiência know how para construir o que for proposto em todos os lugares do mundo. Não pode trabalhar no Brasil e ainda de quebra vê uma empresa espanhola, a Acciona, construindo o metrô de São Paulo. A Odebrecht não pode.
De lambuja, outra grande construtora baiana, a OAS, foi na mesma pegada e também definhou. Pergunta-se: o Brasil evoluiu moralmente após a Lava Jato? Sérgio Moro e Deltan Dellagnol se acham heróis. Mas há quem os veja como bandidos.
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